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Demo EP

by AntiÉtica

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1.
Eu tomei a medicação errada, e agora estou preso ileso, no meu próprio quarto Enganado por pílulas brancas que pareciam amarelas dependendo da luz Caixas brancas com nomes difíceis me seduzem Eu não sei dizer, não consigo explicar porque vai aparecer Outra vez Eu tomei a decisão errada, e agora estou jogado Largado no asfalto, inconsciente Na mão de gente que é indiferente, me ajudam, mas julgam E eu sei que nunca irão saber, a diferença entre ser e poder Quem me fala outra história, preenche a falta de memória A vergonha não vai passar, não mais sonhar vai me salvar Apagado, ele está lá, no meu corpo, no meu lugar Mas eu posso, e eu vou tomar, o que é meu, e sempre foi E nunca mais lhe deixar voltar (O que fazer quando o inimigo não é mais que você mesmo?) Mas já posso entender, e posso fazer com que ele não vá aparecer Outra vez
2.
Inconsciente mente aflita que me faz delirar Por uma nova descoberta entres as cores tuas Inconsequentemente já se deu Pra inconsistência enamorada destes lábios teus Perfeitamente desenhados na minha cabeça Me poetisa, me faz romantista Poeta munido de palavras repetidas Desconcertado, sem palavras representativas Eu não te encontro em olhares distantes Desilusões nunca fizeram bons amantes Miragens suas são constantes em meus desejos carnais Minhas entranhas não aguentam mais Gestos e amores são cotados como anomalias Paixão e sentimentalismo sentenças vazias Mas eu prefiro mergulhar em seus braços cegos Dançar vendado sobre vidro moído e pregos Prefiro me entregar Refrão Desfaz minha serenidade, minha nitidez Dessa mania embebedada que ja me desfez Quebra a garrafa no meu peito alcooliza as ruas Pelas sarjetas me abrace e me aponte pra lua Agarre meu corpo suado, embriagado e me dê a quem amar Desressaque meu mar
3.
Galpão 04:07
Eu estive encarcerado dentro de um galpão Em meio ao caos do medo e falta de direção Eu estive encurralado entre a dor e o fim Eu quis cair ao chão e chorar até que percebi Que isso não depende só de mim Todas as lágrimas ao chão Inundando o galpão Todo nosso esforço em vão As batidas no portão E a voz do medo que grita a pedir Eu quero sair E o desespero toma conta do si Eu tenho que sair E a voz que eu finjo não ouvir Devo sair? Até que eu lembro que eu só uma parte Eu não posso sair É difícil apontar culpado Eu, você, nós, o Estado A violência do seu lado De onde ela vem? A qualquer momento, a todo instante Sempre hesitante Nosso espírito errante Sobre o que é o mal e o bem E a inocência de uma criança, a esperança, de onde vem? O bem que deve ser feito por bem mais do que só poder dormir em paz... É tudo que eu preciso Retire os sacos do chão E abra a merda do portão Nosso esforço não é em vão Toda luz vem da escuridão E tudo o que me move, e tudo o que me toca Isso não morre aqui E nada mais importa, se algo, reforça Tudo aquilo que eu já cri E nunca vou deixar de crer O que a vida dá você pega e tenta transformar em algo bem melhor Porque melhorar é hoje tudo o que a gente mais precisa
4.
Apagão 03:13
A cidade apagou Mas tá tudo bem A noite me levou Mas as estrelas também E se eu olhar pra alguma sem piscar Vou ver, talvez, seu rosto em lágrimas mais uma vez Eu tenho a culpa Sempre hei de ter Mas a boa intenção por baixo é o que eu estou tentando lhe fazer ver Quem sabe entender Que pensar é sem fim, quando o que procuras esteve sempre dentro de ti Caminhe no escuro, sem aparecer Quando eu lhe sinto mesmo sem te ver E deixe a noite te levar também
5.
Antiética 03:21
A minha sexualidade é tão volátil O que desejo é totalmente instável... Impalpável E os meus gêneros tão inconstantes são... em constante transição Sem validação, invalidados pela pretensão De ter identificação... ter aceitação... Ser numerado, pendurado... de ponta cabeça ao lado Despedaçado, servido, embalado Eu sou aborto espontâneo, placenta momentânea... Eu tenho a cura da necrose aguda Nesse espaço craniano... anencefalizado... Então injeta, cheira, escuta... Pensa, para, não há cura... pra sua loucura, surta... Só aceita o que existe além... da tua postura... Pois ter identificação, ter aceitação... Ser numerado, pendurado... de ponta cabeça ao lado... Despedaçado, servido, embalado É meu direito (É meu direito de permanecer calado) É meu direito (É meu direito)

about

Gravado em ensaio ao vivo no Studio Primu's, em Dezembro de 2017
Primeira demo da banda carioca Antiética
Também conhecido como "O EP que revolucionou o mercado fonográfico"

credits

released January 28, 2018

Todas as artes por Victor Hugo Candelot
Todo o resto por Antiética

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AntiÉtica Rio De Janeiro, Brazil

Da zona norte carioca pro mundo!
Banda punk/alternativo idealizada por uns mlks nada a ver

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